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Boletim Epidemiológico 31/05/20

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A tabela apresenta os dados da COVID-19 nos municípios do Maranhão onde incidem sobre as Terras Indígenas (até 31 de maio de 2020). Nela apresentamos os números disponibilizados pelas secretarias de saúde dos municípios, seja nos sites das prefeituras e/ou redes sociais oficiais. Como podemos visualizar, muitos destes municípios não discriminam os casos de COVID-19 entre os povos indígenas e, quando o fazem, nem sempre trazem os dados pela especificidade dos povos, como é o caso dos municípios de Arame, Montes Altos e Sítio Novo, os quais se referem aos indígenas a partir das categorias "Área Indígena" e "Aldeia".

 

A falta de reconhecimento da pluralidade étnica existente no território maranhense pelo poder público estadual/municipal é reforçada ainda na leitura dos registros de casos indígenas no município de Amarante do Maranhão. No boletim deste município aparece o termo "terra indígena", desconsiderando, assim como nos demais municípios, o(s) povo(s) que nela(s) habita(m). Na T.I. Governador, habitam dois povos: os Gavião/Pykopyê e os Krenyê. O registro de dados de COVID-19 entre os indígenas nesses termos, desconsidera a diversidade dos povos indígenas no Maranhão, prevalecendo a noção de "índio" genérico.

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* Em alguns municípios, a última atualização dos dados, disponibilizada pelas secretarias de saúde, é anterior ao dia 31.05.2020. Nestes casos, constam a data da última
atualização.
** A forma como os dados dos casos indígenas é apresentada está de acordo com o Boletim Epidemiológico divulgado pelos referidos municípios.
*** O boletim epidemiológico deste município não discrimina a situação de casos de COVID-19 entre os indígenas.

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Diante do cenário atual da pandemia da Covid-19 no país, que vive a pior fase desde o primeiro caso de contaminação em março de 2020, continuar visibilizando a situação sanitária dos povos indígenas no estado e realizando o mapeamento da pandemia da Covid-19 continua sendo um desafio. Em um contexto de disseminação de fake news e negacionismos que tem atingido os indígenas e inviabilizado a imunização dos diferentes povos espalhados pelo estado, com um número altíssimo de recusas, apresentar os dados da vacinação e investir na publicização dos mesmos, de forma específica e diferenciada, é sinônimo de amor e valorização da vida.

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