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Mapa 10/06

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Foi a partir da visualização espacial das terras indígenas no estado do Maranhão que iniciamos o nosso trabalho de mapear a chegada do novo coronavírus entre os povos indígenas. Entendendo esse espaço como um conjunto de interações que existem entre diferentes grupos sociais que  cohabitam  territórios justapostos por linhas jurídico-administrativas que delimitam as terras indígenas e os municípios, buscamos entender em que medida essas relações afetam os povos indígenas no tocante à pandemia da Covid-19. Para tanto, os mapas aqui apresentados, criados em parceria com o Grupo Cartografia Novo Olhar e o NEABI, são um instrumento inicial e potencializador de análise. Esperamos contar com as informações vindas das terras e territórios indígenas para entender de que maneira os indígenas têm enfrentado a precariedade da estrutura da saúde indígena e sofrido com os impactos do novo coronavírus.

No último dia 14 de junho de 2020 publicamos no formato de tabela e gráfico, dados do levantamento feito junto às secretarias de saúde de municípios do estado do Maranhão que registram em seus boletins os casos indígenas da Covid-19, até 10 de junho de 2020. O primeiro mapa, criado em parceria com o Grupo Cartografia Novo Olhar, mostra o avanço do número de casos confirmados da Covid-19 nos municípios do Maranhão que incidem sobre as TIs. O segundo foi elaborado pelo professor Fredson Anderson Brito de Castro, membro do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indígenas (NEABI) do IFMA/Campus Coelho Neto que, utilizando os dados da Rede (CO)VIDA, elaborou a Distribuição Espacial dos casos confirmados da Covid-19 nos povos indígenas do Maranhão. No mapa podemos ter uma dimensão dos municípios que incidem sobre as Terras Indígenas (TIs) e o aumento do número de casos notificados do novo coronavírus nessas áreas. As TIs que aparecem no mapa são aquelas já demarcadas, com base no dados do IBGE de 2019. Reiteramos que, dos nove municípios que registram casos da Covid-19 em povos indígenas, apenas o município de Amarante do Maranhão traz esses registros por TI, a exemplo das TIs Arariboia e Governador, mas sem especificar o povo. Os demais apresentam os registros por designações mais genéricas (Área e/ou Zona Indígena) ou apontando apenas as Aldeias, sem especificar a TI a que pertencem ou qual o povo atingindo pelo vírus.

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Diante do cenário atual da pandemia da Covid-19 no país, que vive a pior fase desde o primeiro caso de contaminação em março de 2020, continuar visibilizando a situação sanitária dos povos indígenas no estado e realizando o mapeamento da pandemia da Covid-19 continua sendo um desafio. Em um contexto de disseminação de fake news e negacionismos que tem atingido os indígenas e inviabilizado a imunização dos diferentes povos espalhados pelo estado, com um número altíssimo de recusas, apresentar os dados da vacinação e investir na publicização dos mesmos, de forma específica e diferenciada, é sinônimo de amor e valorização da vida.

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